O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CREMAM) por meio da 2ª secretária, Dra. Karla Petrucelli, colaborou com orientações e recomendações para orientar a classe médica para diagnóstico de pacientes com a Doença de Haff.

A nota técnica ressalta que os casos compatíveis com a doença são caracterizados pelo desenvolvimento de um quadro de rabdomiólise de etiologia desconhecida, até 24 horas após a ingestão de pescados. Clinicamente, se manifesta acompanhada de dores musculares, mioglobinúria e aumento nos níveis séricos de CPK, podendo predispor a distúrbios metabólicos graves e insuficiência renal aguda.

“A nota técnica foi construída pela colaboração de pesquisadores de vários estados do Brasil, numa rede que se desenvolveu a partir do 1o Encontro de Doença de Haff , realizado em 2022 no Ceará. A doença tem grande impacto social e econômico, pois o pescado é fonte de subsistência de várias comunidades ribeirinhas e praieiras e a falta de conhecimento sobre a Doença de Haff provocou pânico nos últimos surtos, em grande parte pelo manejo inadequado dos casos que causou vários desfechos desfavoráveis. Esperamos que a nota possibilite um manejo mais eficiente e uniforme dos casos que venham a acontecer em surtos futuros, minimizando o dano a populações já tão vulneráveis socialmente”

No passado, foram notificados no Amazonas 104 casos de rabdomiólise, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde.

A Doença de Haff é uma condição da rabdomiólise, uma síndrome que causa destruição de células musculares e esqueléticas com a liberação de substâncias para a corrente sanguínea. É comum em diversas doenças. Nos casos em que não se pode especificar a causa e há relação com consumo de pescados, a condição passa a ser chamada Doença de Haff.

Confira o conteúdo completo da nota técnica aqui

 

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