No Brasil, o câncer de próstata é a segunda neoplasia mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo os dados do INCA(Instituto Nacional do Câncer) no ano de 2016 foram diagnosticados 62.180 novos casos e aproximadamente 12 mil mortes.

O câncer de próstata é um doença silenciosa nas fases iniciais, justamente aquelas que temos a maior chance de tratar e curar, com taxas de sucesso terapêutico em torno de 90 à 95%. Habitualmente os pacientes procuram os médicos quando sentem algum sinal ou sintoma e especificamente no câncer de próstata este fato torna o tratamento mais difícil por se tratar de uma fase mais avançada da doença.

O exame de PSA (antígeno prostático específico) e o exame físico conhecido como toque retal agora tem um grande aliado durante a avaliação diagnóstica dos pacientes. Trata-se da Ressonância Multiparamétrica da próstata, que tem se mostrado muito eficaz em classificar nódulos endurecidos pelo exame físico com a classificação de PI-RADS além de guiar as biópsias da próstata nos casos suspeitos e duvidosos.

A forma de tratamento mais moderna para os pacientes diagnosticados com o câncer de próstata localizado é a cirurgia robótica com a plataforma Da Vinci já disponível nas regiões sul, sudeste e nordeste do nosso país, e que de forma muito eficaz tem mostrado resultados superiores principalmente nos parâmetros de continência urinária, função erétil e tempo de uso de sonda vesical mais curto.

Após uma breve visão da realidade atual do câncer de próstata gostaria de alertar vocês, colegas médicos, que realizem seus exames e cuidem de sua saúde pois o câncer de próstata quando diagnosticado precocemente tem chances de cura elevadas, no entanto quando diagnosticado tardiamente pode ser uma doença letal.

 

Prof. Msc. Ítalo Cortez – Médico Urologista. Prof. de Urologia da UNL e UEA

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