Tendo em vista as dificuldades dos pacientes do Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo em conseguir os procedimentos de arteriografias e angioplastias, que necessitam da hemodinâmica, o presidente do  Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam), José Bernardes Sobrinho,  e o defensor titular da Defensoria Pública Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos Relacionadas à Saúde, Arlindo Gonçalves, estiveram reunidos com a diretoria do Hospital, no dia 24 de janeiro, às 14 horas, com objetivo de agilizar os mencionados procedimentos.

“A intenção é, também, nos reunirmos com a direção do Hospital Francisca Mendes para acelerar esses procedimentos, que causam problemas circulatórios das extremidades dos pacientes. A demanda é muito grande no Francisca Mendes e é só lá que fazem esses procedimentos. O Governo poderia agilizar em outros Hospitais Públicos”, disse o presidente.

De acordo com o defensor Arlindo Gonçalves, a Defensoria Pública tem recebido denúncias de casos de pacientes que experimentaram prejuízos em razão da demora na realização do procedimento que necessite da máquina de hemodinâmica. “Há casos extremos de pessoas que tiveram membros amputados, e algumas suspeitas de óbito em razão da demora. Na prática, o médico interna o paciente, por dois motivos: para manter na fila, garantindo a prioridade, e para ministrar cuidados paliativos, enquanto não realizado o procedimento. Estamos cientes de que houve uma redução na fila, em razão de medidas adotadas pela atual gestão, mas é necessário que se diga que ainda existe uma demanda grande, e pessoas vêm sofrendo com isso”, afirmou, reiterando que a Defensoria Pública já esteve no Hospital 28 de Agosto, Hospital João Lúcio e Hospital Platão Araújo para conhecer de perto o problema, e há uma semana aguarda uma definição de agenda junto à direção do Hospital Francisca Mendes. “Não podemos admitir que as pessoas sejam tratadas com tamanha indiferença”, concluiu o defensor.

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