Segundo o presidente do Cremam, José Bernardes Sobrinho, o objetivo das fiscalizações é buscar melhorar as condições da Saúde no Estado do Amazonas. “Somos um Órgão técnico e verificamos vários pontos. Por exemplo, se os diretores clínicos são registrados no Conselho de Medicina do Amazonas, quais os serviços que funcionam e os que não funcionam, insumos básicos e essenciais na urgência, entre outros”, afirmou o presidente.

Em 2017, foi estabelecida parceria entre a Defensoria Pública Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos Relacionados à Saúde e o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam) em demandas coletivas da Saúde, voltadas para a população.

Inspeção no Hospital e Pronto-Socorro Platão AraújoDe acordo com o defensor público titular da Defensoria Pública Especializada na Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Arlindo Gonçalves, a parceria com o Conselho Regional de Medicina é de grande importância ao trabalho realizado pela Defensoria Pública Especializada na Promoção e Defesa dos Direitos Relacionados à Saúde. Solicitado pela Defensoria Pública para uma atuação no Dia Nacional da Saúde, no mês de agosto, o CRM, por meio de seu presidente, Dr. Bernardes e demais conselheiros, respondeu prontamente para nos acompanhar na primeira inspeção realizada em conjunto, no Pronto-Socorro Platão Araújo. O trabalho da Defensoria Pública se enriquece, na medida em que assegura o apoio técnico, que nos falta (não temos profissionais da área de saúde nos quadros da Defensoria; apenas psicóloga, que atua para toda a instituição), bem como favorece o diálogo com os profissionais da área, que entendem melhor o nosso trabalho”, explicou.

Conforme o defensor, após a primeira inspeção, ainda foram realizadas mais duas: na Maternidade Balbina Mestrinho e posteriormente, no Hospital da Zona Norte Delphina Aziz, este último uma solicitação da Defensoria Pública para averiguação de algumas denúncias. “Esperamos, em 2018, podermos manter o trabalho em sincronia, a exemplo do que ocorreu em 2017, respeitadas as missões institucionais, mas agregando no esforço comum, que é assegurar o bom funcionamento das Unidades de Saúde. É uma parceria que tem trazido bons frutos, e que esperamos ampliar para outras entidades de classe, a exemplo dos enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, técnicos, dentre outros. Sabemos que as opiniões e objetivos podem em algum momento divergir, e é salutar que haja divergências. A despeito disso tenho a convicção de que podemos, em união de esforços, contribuir para a melhoria dos sistemas público e privado de saúde em nosso país, que hoje se encontram passando por graves dificuldades, cada um com sua peculiaridade. Nesse sentido, a parceria com o CRM merece ser preservada e ampliada”, concluiu o defensor Arlindo Gonçalves.

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