Essa foi a conclusão da análise de informações apresentadas na manhã desta terça-feira, 15/10, durante coletiva de imprensa que contou com a participação do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, acompanhado do primeiro vice-presidente, Emmanuel Cavalcanti, a 2ª vice-presidente, Rosylane Rocha e o 2º secretário geral e diretor de Comunicação, Estevam Rivello, apresentaram à imprensa o novo estudo da demografia médica no Brasil.
O estudo é realizado desde 2011 e mostrou 14 anos depois um crescimento significativo da população de médicos, saltando de uma média de 1,60 em 2010 para 3, 07 médicos por grupo de mil habitantes em 2024.
O índice de 3,07 por habitantes está acima da média recomendada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) que é de 3,05. A taxa de assistência médica no Brasil é semelhante a densidade médica dos Estados Unidos, Japão e Coreia. São 575.930 mil médicos com um total de 630.067 registros junto aos Conselhos Regionais.
Treze estados mais que dobraram o número de profissionais. E em quatro capitais, entre elas Manaus, se mantiveram abaixo da razão/grupos habitantes recomendada pela OCDE, porém com crescimento se comparado 2024 e 2010.
Em 14 anos, cresce em mais de 70% o número de médicos no AM
O levantamento apontou que o estado amazonense tinha 3.734 médicos há 14 anos e, agora, conta com 6.503 profissionais. Com isso, a densidade por mil habitantes também deu um salto: passou de 0,97 para 1,62 médicos por cada grupo de mil pessoas.
São 3.360 homens e 3.143 mulheres. A média de idade desses profissionais é de 44,71 anos, enquanto a média do tempo de formado chega a 17,02 anos. Na distribuição pelo território, verifica-se 6.124 médicos atuando na capital, Manaus, ou seja, 94% do total, e 379 no interior. A maioria dos médicos não tem Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE): 3.456. Outros 3.047 são especialistas (têm RQE).